sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

E viva a inclusão digital

Engraçado a capacidade das pessoas de inserir no mundo virtual informações distorcidas, as quais se propagam de maneira inacreditável e colocam em risco a credibilidade de outrém. É de tamanha irresponsabilidade, pois se torna extremamente real, e após a frustração da descoberta da irrealidade, chega a ser engraçado. Dei muitas risadas quando li um artigo de uma pessoa que adoro, onde nega muitos textos atribuidos a ele e que circulam pela internet, sendo que eu mesmo tinha um em meu profile de Orkut. Mantive o texo e, após muitas risadas, apenas atribuí-o ao anonimo, maior produtor de textos que circulam na rede. Maldita ou bendita inclusão digital, que nos leva do céu ao inferno em minutos...



"Há um 'sub-eu' rolando na internet - Arnaldo Jabor17/6/2008

Ando pela rua e as pessoas me abordam: 'Adorei o seu artigo que está circulando na internet! Maior sucesso!' Pergunto, já com medo: 'Que artigo?' 'Esse texto genial que você escreveu, que se chama A Mulher Impulsiona o Mundo: 'É você mulher, quem impulsiona o mundo. É você quem tem o poder, e não o homem. É você quem decide. Bendita a hora em que você saiu da cozinha.' Não me agüento e digo: 'Você acha que eu ia escrever uma bobagem dessas?' Aí, o admirador do texto apócrifo, fã de um 'Jabor virtual', se encolhe ofendido: 'Mas... tem coisas legais...' E eu, implacável: 'Acho uma bosta...' Pronto! O sujeito sorri amarelo e vira meu inimigo para sempre.
Já reclamei aqui desses textos apócrifos, mas tenho de me repetir. Não dá mais. Todo dia surge na internet uma nova besteira, com dezenas de emails me elogiando pelo que eu não fiz. Vou indo pela rua e três senhoras me abordam - 'Teu artigo na internet é genial! Principalmente quando você escreve: 'As mulheres são tão cheirosinhas; elas fazem biquinho e deitam no teu ombro...'' 'Não fui eu...', respondo. Elas não ouvem e continuam, sideradas: 'Modéstia sua! Finalmente alguém diz a verdade sobre as mulheres na internet! Mandei isso para mil amigas! Adoraram aquela parte: 'Tenho horror à mulher perfeitinha. Acho ótimo celulite. Querem estar sempre na moda, malhadas, mas não estão com nada, pois a imperfeição humaniza...'' Repito que não é meu, mas elas (em geral barangas) replicam: 'Ah... nem vem... É teu melhor texto...' - e vão embora, rebolando, felizes. Há mais: 'O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu. O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro.' Ou: O amor não é chegado em fazer contas, quando a mão dele toca tua nuca, tu derretes feito manteiga, pois o amor é uma raposa... (?).
Vejam este que surgiu e acaba assim: 'As mulheres de hoje lutam para ser magrinhas. Elas têm horror de qualquer carninha saindo da calça de cintura tão baixa que o cós acaba!' ...Luto diuturnamente contra cacófatos e jamais escreveria 'cós acaba!' Mas, para todos os efeitos, fui eu.
A internet é a vala comum dos autores; lá eu sou amado como uma besta quadrada, um forte asno... (dirão meus inimigos: 'Finalmente, ele se encontrou...')Dentro da web, sou campeão mundial de lugares-comuns:'Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!'Ou: 'A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!'Ainda sobre a mulher: 'São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.' Fui eu, a mula virtual, que escreveu tudo isso. E não adianta desmentir.E não publicam só textos safadinhos, mas até coisas épicas, como uma esplendorosa Ode aos Gaúchos que eu teria escrito, o que já me valeu abraços apertados de machos bigodudos em Porto Alegre, quebrando-me os ossos: 'Tchê, tua escritura estava macanuda, trilegal!' Eu nego ter escrito aquele ditirambo meio farroupilha aos bigodudos, mas nego num tom vago, para não ser esculachado: 'Tu não escreveste? Então tu não amas nossas 'prendas' lindas, e negas ter escrito aquele pedaço em que tu dizes 'que a gente já nasce montado num bagual'? Aquilo fez meu pai chorar, e o pedaço em que falas que 'por baixo do poncho também bate um coração?' Tu tá tirando da reta, tché?' - e me aponta o dedo, de bombachas e faca de prata.'Não sou gay (ainda), mas esse texto me cobre com uma fresca chuva de purpurina.
Logo depois, aparece outro artigo onde 'eu-virtual' teria escrito: 'Antigamente o homossexualismo era proibido no Brasil. Depois passou a ser tolerado. Hoje é aceito como coisa normal. Eu vou-me embora antes que passe a ser obrigatório.' Ou seja, sou gay e homofóbico ao mesmo tempo.
Meu fantasma na internet também escreve sobre auto-ajuda; dou conselhos sobre sacanagem, para cornos e idiotas. Vejam: 'Não dá para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo. 'Ficar', também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é 'namorix'. A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo!'Também aconselho cornos, potenciais ou realizados: 'Um dia, você será corno, a menos que nunca deixe uma 'mulher moderna' insegura; senão, ela liga pra aquele ex-bom de cama, cafajeste, mas 'grandessíssimo', e pronto: lá vai você mugindo... Mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres. Se não conseguir prendê-la, assuma seu 'chifre' em alto e bom som!''
Eu' também dou conselhos aos burros. Ex: 'Gente chata essa que quer ser séria, profunda. Putz! Deixe a seriedade para lá. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota!'Mas o pior são artigos escritos em meu nome por inimigos covardes para me sujar. Há um texto rolando nos computadores - há mais de um ano - que diz coisas como: 'Brasileiro é babaca. Elege para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari. Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira. Brasileiro é vagabundo por excelência. Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada, não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo. 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira. Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas. O brasileiro merece! É igual a mulher de malandro - gosta de apanhar ...'Ou seja: admiram-me pelo que eu teria de pior; sou amado pelo que não escrevi. Na internet, eu sou machista, gay, homofóbico, idiota, corno e fascista. É bonito isso?

Fonte: O Estado de S.Paulo
Enviada por Junior Bertran às 17:13
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Interessante

“Ai, não tem homem no mundo”, “Ai, eles não são românticos”, “Ai, ele não abaixa a tampa da privada”, “Ai, ele só pensa em futebol”… Pare, querida! Antes que seja tarde demais.

São raras as mulheres que gostam e respeitam a natureza masculina sem tentar transformá-la. As lésbicas são as únicas que admitem (mesmo que inconscientemente) que mulheres são criadas para gostar de mulheres, e não para gostarem de homens. Elas se poupam da tarefa insana de mudar os homens e não ficam empatando o jogo como muitas mulheres que tentam, a qualquer custo, acabar com o que ainda existe de masculinidade neste planeta.

Que a verdade seja dita: hoje em dia, um homem que preencha todos os requisitos do homem perfeito não é um homem; é uma mulher.

É só olhar para trás… Assim que começamos a nos relacionar (me deixem generalizar em paz, por favor!) estabelecemos a separação: menina brinca com menina e menino brinca com menino. Meninos jogam bola e meninas brincam de casinha, meninos fazem “eca, sai pra lá” quando o assunto é namorada e meninas conversam naturalmente sobre rapazes desde o jardim da infância. Até aí tudo bem, se não fosse pelo fato de que as meninas constroem a imagem dos príncipes baseadas nas qualidades femininas, e não nas masculinas. Elas idealizam o homem perfeito a partir do mundo cor-de-rosa criado entre elas enquanto os garotos, quando muito, pensam em mulheres de forma muito superficial. Acreditem, é ai que a vaca vai para o brejo!

Na adolescência a maior parte das garotas já está escolada de tagarelar com as coleguinhas sobre como um garoto deve se portar para ser um bom namorado. E por mais esforço que uma mulher faça para pensar por conta própria o namoro e o namorado estarão fantasiados, prontos e acabados em suas mentes antes mesmo do seu primeiro beijo. Daí para a decepção com o universo masculino resta pouco…

E que culpa os homens tem? Nenhuma. Os pobres rapazes normalmente começam suas relações sem muitas expectativas (diga-se de passagem, uma atitude muito saudável). Entram de manés na brincadeira por conta dos incompreensíveis hormônios que começam a despertar suas duas cabeças e, muitas vezes, ainda levam a fama de sapos.

Também, pudera! Elas esperam um garoto educado, romântico, arrumadinho, comportado, fiel, que goste de conversar… E o que elas encontram? Um menino maluquinho, um garoto apaixonado, um ser acostumado a passar os dias transpirando, cheirando mal e se vangloriando disso para os amigos, que se masturba pensando até nas curvas de uma garrafa de Coca-Cola e que troca, no máximo, meia dúzia de gírias e expressões da moda com o resto da molecada.

Aí elas pensam: “Ai, meu deus! É impossível namorar este menino!”. E eu digo: Sim, minha flor. Porque isto é um homem. E se você quiser que ele seja muito diferente, você corre o risco de transformá-lo em uma moça. Não, ele não gostará de outros homens. Mas se tornará um homem tão sensível aos seus apelos de mudança que não se reconhecerá mais. E você terá sob o seu domínio um ser que nunca lhe roubará um beijo, que irá lhe tratar como algo quebrável, que disputará a tapas com você os seus cremes, xampus e os espelhos da casa. Em busca da masculinidade perdida, ele terá tantas ou mais crises que você e, se vacilar, pedirá para você matar todas as baratas que entrarem por baixo da porta.

É… Até você perceber que está insatisfeita. Neste dia você passará a ter dores de cabeça, criará novos efeitos para a TPM, perderá horas discutindo a relação, perceberá que bastaria se ele tivesse crescido, aprendido a tomar banho com frequência e cuidasse de você. Descobrirá que o que você queria de verdade era sexo nervoso, beijos calientes, um amante másculo, seguro de si, de pulso firme, Bozzano no cangote e sem crises bestas. Um homem simplesmente… Um homem de corpo, alma, atitude e que não se deixe manipular por teorias e pirações femininas. Um homem, afinal… Que lhe respeite, proteja e não deixe de jogá-la na parede e chamá-la de lagartixa.

Maluquices, maluquezas

É muito engraçado quando reúnem-se grandes antigos amigos, ou seja, amigos que pensavam compartilhar pela vida inteira as situações inusitadas da adolescência ou mesmo da idade adulta, amigos que juravam amor eterno, no sentido mais puro da palavra. Eis que surgem as grandes lembranças, as grandes saudades:

Lembra daquela vez que nos reunimos na frente da minha casa, de bicicleta, preparamos caipiroska, acondicionamos nas garrafinhas das mesmas e fomos até o gramadão, na vila A, e que no retorno paramos na praça aproximadamente 4 da tarde passando muito mal devido ao estado alcoólico...

Sim, e daquela vez que ficamos 17 dias acampados na praia artificial de Santa Terezinha, sem nossos pais, bebendo e curtindo...

Claro, e quando resolvemos fazer tua festa de 18 anos, somente para curtir, contratamos dj e iluminação, chamamos uma galerinha para conseguir cobrir a despesa e na hora apareceram mais de 400 pessoas, rendendo um lucro absurdo que resultou em mais algumas festinhas...

Entre muitas outras que surgem e surgiriam em horas de conversa, porém o que se pode notar é que em todas as lembranças, contravenções estão presentes. É certo, que são os períodos mais errôneos, loucos e conseqüentemente perigosos de nossas vidas, mas temos uma enorme saudade deles e sempre estarão gravados em nossas memórias.

Dedicado aos grandes antigos amigos: Rafael, Jaime Jr., Anderson, Cristiano, Cris, Wagner, Robson e Fernando.

Dia meio atípico em Foz do Iguaçu, um calor de fazer urubu passar protetor, a Rodoviária Internacional com bolsas provenientes do exterior, mercadoria oriunda do nosso vizinho Paraguai, indo e vindo, ônibus saindo entupidos de produtos ilícitos (vulgarmente denominada muamba), um corre corre que inicia às 06 da manhã e para somente por volta das 20 horas e o receio da fiscalização da Receita Federal e ou Policia Federal, isso sem pensar em citar outros "corredores" de tal mercadoria.
Sei que é complicado seguir o raciocínio a seguir, porém paremos para pensar o que seria das companhias responsáveis pela venda de passagens rodoviárias, aqui em Foz do Iguaçu, sem os "muambeiros", como são denominados compradores e revendedores de mercadorias provenientes do paraguai. É um assunto muito delicado, e que, se pararmos para pensar renderá a cada um de nós várias conclusões, mas cabe somente ao tempo determinar como findará essa interrogação.
Por ora, vamos curtindo um Play 3 a preço de banana ou mesmo uma Tv a cabo pela Azamérica, sem mensalidade, entre outros benefícios para nós e talvez malefícios para os comerciantes. Somos errados ou não ao comprar esses produtos, que possuem a mesma qualidade, porém que não tem taxas exorbitantes como no Brasil ?


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Compartilhando

Após algum tempo sem blog, inspirado por blogueiras, jornalistas, ou apenas clientes da empresa onde trabalho, resolvi reiniciar e compartilhar com todos as apostas e incertezas deste que não passa de mais um entre milhões.
Espero que gostem das postagens e que compartilhem e comentem.

Futebol Brasileiro

Há uma eterna discussão, quanto às ajudas de árbitros aos últimos campeões brasileiros, porém essa contestação não passa de puro inconformismo dos torcedores quanto a incapacidade dos seus clubes de coração. Um grande exemplo é o vencedor do título de maior cavalo paraguaio das histórias dos brasilerões, o alvi verde que de imponente passou a impotente (Sociedade Esportiva Palmeiras), que de virtual campeão desde muito, chegou ao fim fora da libertadores. Outro exemplo, é o Tricolor Paulista, que deu muitas alegrias aos torcedores nos últimos anos e nesse foi o time do quase, um fracasso, de Jason passou a Barrichello (como todo respeito a esse "grande" piloto, já quanto ao galo mineiro e ao cruzeiro, o melhor a se fazer é nem comentar.
É obvio e há de se admitir que houveram vários erros para vários time, como sempre houve, mas não foram tais, que decidiram os últimos campeonatos e sim a má preparação dos times, a baixa qualidade de jogadores e treinadores e a visão de que uma boa defesa ganha campeonato, acabando com nosso futebol arte.
Nos últimos 3 anos vimos um São Paulo, mais que patético, levar as taças e nesse ano um Flamengo surrado, com um time fraco tecnicamente, Adriano e pet dependente, levantar o caneco.
Felicidade a esses torcedores, e, resta aos demais, apenas reclamar e esperar que seus times melhorem, para que no próximo ano, não precisem achar mais algum culpado.
Ah como eu sonho com mais algum canal de tv decente, porque ninguém merece ver Galvão Bueno narrando ou Neto comentando, é o fim dos tempos... Até isso está se tornando cada vez pior...